sábado, 3 de julho de 2010

Tomé crêu porque viu. [ Jo 20,24-29 ]

Tomé...
Gemeo, Incredulo,"filho de Cristo"...Apostólo?
As faces de um Apostólo .
 
Representação evangelica da cena que Cristo Aparece para os seus discipulos.


Jo 20,24-29

Acontece que Tomé, um dos discípulos, que era chamado de "o Gêmeo", não estava com eles quando Jesus chegou. Então os outros discípulos disseram a Tomé:
- Nós vimos o Senhor!
Ele respondeu:
- Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar ali com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer!
Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
- Que a paz esteja com vocês!
Em seguida disse a Tomé:
- Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!
Então Tomé exclamou:
- Meu Senhor e meu Deus!
- Você creu porque me viu? - disse Jesus. - Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram! 


Nome e Identidade: 
Alguns teólogos têm mantido discordâncias a respeito da verdadeira identidade de São Tomé. Tomé não é propriamente um prenome, mas sim a palavra equivalente a gêmeo, vindo do aramaico Tau'ma (תום), e posteriormente traduzida para o grego Didymus. Essa palavra aparece composta com o prenome Judas nalguns trechos bíblicos. Muito se discute de quem esse Judas Tomé seria irmão gêmeo. Outros, inclusive, acreditam se tratar de Judas Tadeu, irmão de Tiago Menor, tendo-se confundido-o com uma terceira pessoa apenas porque seu nome teria aparecido com a alcunha Gêmeo algumas vezes em vez de Tadeu. Essa suspeita é reforçada por não haver um consenso histórico sobre quem seriam verdadeiramente os doze apóstolos, havendo indicativos no Novo Testamento sobre outros possíveis seguidores escolhidos por Jesus para ser um dos doze.
Fato é que a tradição católica e ortodoxa, bem como fortíssimos indícios indianos dos católicos nativos de Malabar, apoiam a existência deste apóstolo, sua missão evangelizadora e seu martírio. De fato, no século XVI os portugueses que chegaram à região disseram ter descoberto a cripta do santo, suas relíquias e, inclusive, um pedaço de uma das lanças com as quais fora morto com o sangue ainda coagulado. Acrescente-se a isto que todos os antigos martirológios mencionam a ida de São Tomé à Índia, sua pregação e seu martírio, transpassado por lanças empunhadas por hindus.

O Evangelho de Tomé presente na biblioteca de Nag Hammadi assim se inicia: Esses são os ditos secretos que o Jesus vivo disse e Judas Tomé Dídimo registrou. Tradições sírias também alegam que o nome completo do apóstolo era Judas Tomé, ou Jude Tomé. Alguns dizem ter visto nos Atos de Tomé (escrito na Síria oriental entre os séculos II e III) uma identificação de São Tomé com o apóstolo Judas Tadeu, filho de Tiago. No entanto, a primeira frase desse Atos segue os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, distinguindo os apóstolos Judas Tomé e Judas Tadeu.
Poucos textos determinam o irmão gêmeo de Tomé, apesar de que no Livro de Tomé o Adversário, também integrante nos manuscritos de Nag Hammadi, identifica-se Jesus como seu irmão: Agora, haja vista que foi dito ser tu meu gêmeo e verdadeiro companheiro, examina-te a ti mesmo.[2]

No Evangelho de João

São Tomé aparece numas poucas passagens no Evangelho de João. Em João 11:16, quando Lázaro morre, os discípulos resistem à decisão de Jesus para que retornem à Judéia, onde os judeus tentaram apedrejar Jesus. O Mestre está determinado, mas é Tomé que toma a palavra final: Vamos todos, pois poderemos morrer com Ele. Alguns interpretam esse como uma antecipação ao conceito teológico paulínio de morrer com Cristo.
Ele também fala na Última Ceia em João 14:5. Jesus assegura seus discípulos que eles sabem aonde ele irá, mas Tomé protesta que eles não sabem de fato. Jesus retruca a ele aos pedidos de Filipe com uma complexa exposição de seu relacionamento com O Pai.
A aparição mais famosa de Tomé no Novo Testamento está em João 20:24-29, quando duvida da ressurreição de Jesus e exige que necessita sentir Suas chagas antes de se convencer. Essa passagem é a origem da expressão Tomé o Incrédulo bem como de diversas tradições populares similares, tal como Fulano é feito São Tomé: precisa ver para crer.. Após ver Jesus vivo, Tomé professa sua fé em Jesus; a partir de então ele é considerado Tomé o Crente.[3]

 Os Varios Relatos de Sua Caminhada:

Da mesma forma que se acredita que Pedro e Paulo disseminaram as sementes do cristianismo pela Grécia e Roma, Marcos pelo Egito e João pela Síria e Ásia Menor, Tomé teria levado a Palavra à Índia, tendo sido o primeiro dos Católicos do Leste. Como "prova" das passagens de São Tomé pelo mundo, são-lhe atribuídas formas e marcas em pedras que se assemelham a pegadas, algumas de tamanho gigantesco. É o caso, por exemplo, da lenda sobre a "pegada" no Pico de Adão.

 Assunção de Maria
De acordo com A passagem de Maria, um texto da Alta Idade Média atribuído a José de Arimatéia, Tomé foi a única testemunha da Ascensão de Maria aos céus. Os outros apóstolos foram miraculosamente transportados a Jerusalém para observar sua morte. Tomé, que já estava na Índia, após o funeral fora transportado à tumba dela, onde testemunhou o corpo de Maria subir aos céus, jogando-lhe seu cinto. Numa inversão à imagem de ceticismo vinculada a Tomé, os outros apóstolos é que duvidaram de seu relato até verem a tumba vazia e o cinto.[4] O recebimento do cinto por Tomé é representado várias vezes na arte medieval e pré-Tridentina.

Síria

Tomé tem um papel na lenda do rei Abgar V de Edessa (Urfa), por ter enviado Tadeu de Edessa para pregar na cidade mesopotâmica (hoje síria) de Edessa após sua Ascensão.[5] Santo Efreu, que também conta essa lenda, escreveu uma fábula na qual o demônio grita:
(…)A qual terra devo me refugiar do justo?
Eu instiguei a Morte para os Apóstolos assassinar, e por suas mortes eu de suas investidas escapar.
Mas fui duramente atingido: o Apóstolo que matei em Índia subjugou-me em Edessa; aqui e lá ele está em sua plenitude.
Lá fui eu, e lá estava ele: aqui e lá para minha aflição o encontrei.[6]
A tradição mantida pela igreja de Edessa que afirma ser Tomé o Apóstolo da Índia gerou inúmeras fábulas também atribuídas a Santo efreu, copiadas em códices dos séculos VIII e IX. Referências nas fábulas preservam a crença de que os ossos de Tomé foram trazidos da Índia a Edessa por um mercador, e que as relíquias operam milagres tanto em Índia quanto em Edessa. Um pontífice determinou o dia dedicado ao santo e um templo a ele foi erguido. As tradições tomasianas ganharam corpo na liturgia siríaca.
Durante o século IV, o memorial erguido no suposto local do martírio de Tomé atraiu peregrinos a Edessa, para a veneração de seus restos. Nos anos de 380 d.C., Santa Egeria descreveu sua visita ao local em carta enviada à sua irmandade (Itineraria Egeriae):
Nós chegamos em Edessa em nome de Cristo nosso Senhor, e, em nossa chegada, dirigimo-nos diretamente à igreja e memorial de São Tomé. Lá, conforme os costumes locais, orações foram feitas e outras coisas costumeiras aos lugares santos; nós também lemos algo relevante a São Tomé em si. A igreja de lá é muito grande, muito bonita e recém-construída, merecedora de ser a casa do Senhor, e como havia muito que eu desejava ver, foi-me necessário lá permanecer por três dias.
Segundo as escrituras foi em resposta a ele que Jesus introduziu o mistério trinitário: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vocês me conhecem, conhecerão também meu Pai...".


Seu Martirio

Segundo o bispo Eusébio de Cesaréia, do século IV, depois da morte de Jesus, o discípulo evangelizou a Pártia e, pela a tradição cristã posterior, estendeu seu apostolado à Pérsia e à Índia, onde é reconhecido como fundador da Igreja dos Cristãos Sírios Malabares ou Igreja dos Cristãos de São Tomé. Consta que foi martirizado e morto (53) pelo rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, onde ficam o monte São Tomé e a catedral de mesmo nome, supostamente local de seu sepultamento. Historiadores acreditam que o apóstolo foi morto a flechadas, quando orava. Sucumbiu como líder e mártir, como o crente fiel que Jesus lhe pediu. Suas relíquias seriam venerados na Síria e, depois, levadas para o Ocidente e preservadas em Ortona, na Itália. É festejado pelos católicos em 3 de julho.  

"Tudo isto torna o Apostólo mais instigante e misterioso de Cristo,mas para nós Católicos, o que importa é sua missão, e evangelização...Para nós, verdadeiros Cristãos, São Tomé é um exemplo de remissão, depois de ter visto o Cristo Ressurgido, começou sua caminhada evangelizadora, até o fim de sua vida."

São Tomé ... Rogai sempre pela conservação de Nossa Fé !!!!! 

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Solenidade de São Pedro e São Paulo
Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica

“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Meus queridos Irmãos,
Celebramos hoje, 29/06, a festa das duas colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. Pedro: Simão responde pela fé dos seus irmãos (cf. Evangelho de Mateus 16,13-19). Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro, que significa sua vocação de ser “pedra”, rocha, para que o Senhor edifique sobre ele a comunidade daqueles que aderem a ele na fé. Pedro deverá dar firmeza aos seus irmãos (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa infalível: as “portas” (que correspondem à cidade, reino) do inferno (o poder do mal, da morte) não poderão nada contra a Santa Igreja de Cristo, que é uma realização do “Reino do Céu” (de Deus). A libertação da prisão ilustra esta promessa na primeira Leitura. Cristo lhe confia também “o poder das chaves”, ou seja, o serviço de “mordomo” ou administrador de sua casa, de sua família, de sua comunidade ou cidade. Na medida em que a Igreja é a realização, provisória, parcial, do Reino de Deus, Pedro e seus sucessores, os Papas, são administradores dessa parcela do Reino de Deus. Eles têm a última responsabilidade do serviço pastoral. Pedro, sendo aquele que responde “pelos Doze”, administra ou governa as responsabilidades da evangelização. E recebe, ainda, o poder de ligar e de desligar, o poder de decisão, de obrigar ou deixar livre. Não se trata de um poder ilimitado, mas da responsabilidade pastoral, que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.
Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático da Igreja. Sua vocação se dá na visão de Nosso Senhor Jesus Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, transforma-se em mensageiro de Cristo, “apóstolo”, grande pedagogo da missão e da vida do Senhor. É Paulo que realiza, por excelência, a missão dos apóstolos de serem testemunhas do Ressuscitado até os confins da terra. As cartas a Timóteo, escritas da prisão de Roma, são a prova disso, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim para o Evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. São Paulo é o apóstolo das nações. No fim da sua vida, pode oferecer uma vida como oferenda adequada a Deus, assim como ele ensinou. Como Pedro, Paulo experimentou Deus como Aquele que nos liberta da tribulação.
Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Os artistas da iconografia católica colocaram as chaves da Igreja em sua mão, para distinguir o seu encargo de possuidor das chaves da salvação. Paulo foi morto decapitado por ser cidadão romano, o que o impedia de ser crucificado. Os artistas da iconografia católica lhe põem sempre na mão uma espada, além de um livro, para simbolizar as várias epístolas teológicas que legou para a Igreja de Cristo.
Por isso o Evangelho nos fala da confissão de fé de Pedro e a promessa de Jesus para seu futuro. Jesus apelidara Simão de Cefas, que, em aramaico, significa "pedra". O apelido pegara a ponto de todos o chamarem de Simão Pedro ou simplesmente de Pedro. Pedro assim será o fundamento da Igreja, do novo Povo de Deus. A pedra na Bíblia significava e significa a segurança, a solidez e a estabilidade, como régio és meu penedo de salvação. Mas Jesus sabia que, sendo criatura humana, Pedro, por mais fiel que Lhe fosse, seria sempre uma criatura fraca. Por isso, se faz de Pedro o fundamento, reserva para Si todo o peso e todo o equilíbrio da construção e sem a qual o inteiro edifício viria abaixo.
O simbolismo das chaves é claro. A chave abre e fecha. Possuir a chave significa garantia, propriedade, poder de administrar. Isaías tem uma profecia sobre a derrubada do administrador. Sobna e sua substituição pelo obscuro empregado Eliaquim. Põe na boca de Deus estas palavras: “Colocarei as chaves da casa de Davi sobre seus ombros: ele abrirá e ninguém fechará, ele fechará e ninguém abrirá”(cf. Is 22,22). O texto aproxima-se muito à promessa de Jesus, até mesmo na escolha de um humilde pescador para administrar a nova casa de Deus. Assim como Eliaquim não se tornou o dono da casa de Davi, também Pedro não será o dono da nova comunidade. O dono continuará sempre sendo o próprio Deus. Em linguagem jurídica, diríamos que Pedro tornou-se o fiduciário de Cristo. O binômio ligar-desligar repete o abrir-fechar das chaves. Pedro recebe o direito e a obrigação de decidir sobre a autenticidade da doutrina e comportamento dos cristãos diante dos ensinamentos de Jesus. Esta missão de todos os Papas, sucessores de Pedro, que bem podem ser definidos como os guardiões da verdade e da caridade. Celebrar São Pedro, para os cristãos, é também celebrar o Papa.
Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja Universal. Esta complementaridade dos carismas de Pedro e Paulo continua atual na Igreja de Cristo hoje: a responsabilidade institucional e criatividade missionária, responsabilidade de todos nós!
Rezemos, pois, pelo nosso Santo Padre Bento XVI que para fiel a missão de ter o serviço da caridade de dirigir a Igreja de Cristo nos interpele para seguirmos a missão de Pedro e de Paulo para sermos testemunhas de Cristo no mundo. Amém!
Padre Wagner Augusto Portugal
Comunidade Canção Nova
grande abraço! Fique com Deus!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

15 Anos da Rede Vida de Televisão

Rede Vida de Televisão
Uma Tv para Fazer o Bem

O Canal da Familia



A TV QUE ACREDITA EM MILAGRE

 Um jornalista de Barretos, interior paulista, terra da Festa do Peão, montou a maior rede católica de televisão do mundo. Um ato de fé que muitos classificam como um verdadeiro milagre.

  A REDEVIDA de Televisão foi ao ar no dia 1º de maio de 95, data do aniversário de Dom Antonio Maria Mucciolo, transmitindo em caráter experimental. A primeira atração foi a celebração de uma missa ao vivo. O primeiro clip musical mostrou Ivan Lins cantando “É de Deus”. O milagre estava disponível para todo o país através de antenas parabólicas, espalhadas por todo território nacional.



A expansão da REDEVIDA obrigou a emissora a instalar estúdios auxiliares nos grandes centros. A primeira base foi montada em São Paulo. Uma parceria com o Sindicato da Pequena e Micro Empresas do Estado de São Paulo assegura a presença do canal na capital paulista. Em Porto Alegre, o arcebispo emérito Dom Altamiro Rossetti garantiu a instalação de um estúdio auxiliar. O trabalho também viabilizou a instalação de repetidoras em todas as dioceses gaúchas. 

Senado homenageia Rede Vida de Televisão 

O plenário do Senado Federal homenageou, na tarde desta segunda-feira, 21, a Rede Vida de Televisão pelos seus 15 anos de fundação.  A solenidade foi requerida pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e aberta pelo presidente dos trabalhos plenários da tarde de hoje, o senador Mão Santa (PSC-PI). O parlamentar destacou que, antes do surgimento da emissora, o Brasil vivia uma situação paradoxal. Segundo ele, o país com o maior número de católicos do mundo, não dispunha de uma rede de televisão compromissada com aquela religião.

“Ao contrário, grande parte da programação oferecida por emissoras brasileiras em nada contribuía para a educação, para a dignidade da pessoa humana, nem para a elevação dos padrões éticos e morais do povo brasileiro. Muitas vezes ficamos chocados com uma programação que privilegia a violência, a pornografia, a criminalidade, contribuindo para deseducar a infância e a juventude e preparar a banalização do crime e de condutas moralmente condenáveis”, afirmou Mão Santa.
Para o senador, sem objetivos éticos, os meios de comunicação social podem se destinar apenas a interesses políticos, ideológicos e econômicos "mesquinhos e egoístas". Mais do que uma emissora de televisão dedicada aos que professam a fé católica, a Rede Vida, na opinião dele, contribui para a melhoria dos padrões éticos e de qualidade dos programas de TV.
Segundo Arthur Virgílio, a emissora tem uma programação aberta e debate questões importantes e de interesse da coletividade, ligadas a assuntos de economia, política, cultura e esportes. "A Rede Vida de Televisão é uma emissora que se esforça ao máximo para cultivar um canal adequado para a família, elemento essencial para a formação e desenvolvimento da sociedade", disse o senador, ao justificar o pedido de homenagem.

Na avaliação do senador, os programas noticiosos e de entrevistas, que dividem espaço na grade com transmissões de novenas e missas e de uma variada programação cultural, "vão além de uma mensagem de fé".
“Nesses 15 anos de transmissões, foram ouvidos políticos de todos os credos, o que demonstra o compromisso com a informação, e não com o proselitismo”, disse o senador, ao observar que "nunca ouviu falar de um candidato da Rede Vida".
15anos_rede_vida1 














Virgílio elogiou ainda a capacidade da emissora de se manter fiel ao seu público-alvo ao mesmo em que permite a manifestação aberta das opiniões sobre todos os temas. “Tudo o que precisamos para coroar de êxito a democracia brasileira é de noticiários cada vez mais limpos, isentos, plurais. Vida longa à Rede Vida de Televisão!”.
Participaram da solenidade, o presidente da Rede Vida de Televisão, João Monteiro de Barros Filho; o presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristão (Inbrac), Marcelo Aparecido Coutinho da Silva; e o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta. A homenagem foi requerida pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).

 Audiência:

Desde sua criação, a Rede Vida de Televisão mantem uma audiência excelênte em se tratando de uma emissora Religiosa, a rede de tv Católica bate os recordes de audiência das emissoras de seu segmento :

 Veja os destaques dos sites especializados em audiência:

Real Time 10h35 SP Globo lider,Record em 3°,Rede Vida bombando

10h35
:Glob: 8.0
:sbt: 5.5
:rec: 4.8
:redv: 1.0
:cult: 0.7
:rnew: 0.7

Lembrando que cada ponto no Ibope equivalhe a 60.000 telespectadores ligados na VIDA.
Note que a Emissora encontra-se em 4° lugar no quadro nacional deixando pra traz emissoras tradicionais como Tv Cultura, Record News, Rede Bandeirantes, Rede TV, MTV.


terça-feira, 29 de junho de 2010

Solenidade de São Pedro e São Paulo

Sua Santidade Celebra Em Roma a Solenidade de São Pedro e São Paulo

O Santo Padre ressaltou que a liturgia do dia "repropõe a profissão de fé de Pedro no diálogo com Jesus: 'Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo' (cf. Mt 16, 16)" e destacou que a resposta do apóstolo "não é uma declaração fruto de raciocínios lógicos, mas uma revelação do Pai ao humilde pescador da Galileia".

"Simão Pedro é de tal forma próximo ao Senhor que se torna, ele próprio, uma rocha de fé e de amor sobre a qual Jesus edificou a sua Igreja", explicou.

Bento XVI recordou também o ardor com que São Paulo anunciou o Evangelho, "semeando a Palavra de verdade e de salvação em meio aos povos pagãos". E apontou que a Igreja é "permanentemente aberta à dinâmica missionária e ecumênica, porque enviada ao mundo para anunciar e testemunhar, atualizar e expandir o mistério de comunhão que a constitui".















Pedro, tu me amas ? ...

[... ] Pedro, Apascenta as Minhas Ovelhas.



Toda a primeira parte do Evangelho gira em torno da pergunta: quem é Jesus? Simão foi o primeiro dos discípulos a responder essa pergunta: Jesus é o filho de Deus. É esse acontecimento que leva Jesus a chamá-lo de Pedro.

Encontramos o relato do evento no Evangelho de São Mateus, 16:13-19: Jesus pergunta aos seus discípulos (depois de se informar do que sobre ele corria entre o povo): "E vós, quem pensais que sou eu?".

Simão Pedro, respondendo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus respondeu-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim Meu Pai que está nos céus. Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja[9], e as portas do Hades[10] nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus. E o que desligares na terra será desligado[11] nos céus” (Mt 16, 16:19).

O Evangelho de João[12], bem como o de Lucas[13], também falam a respeito do primado de Pedro dever ser exercido particularmente na ordem da Fé, e que Cristo o torna chefe: Jesus disse a Simão (Pedro): "Simão, filho de João, tu Me amas mais do que estes? "Ele lhe respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta Meus cordeiros". Segunda vez disse-lhe: "Simão filho de João, tu Me amas? - "Sim, Senhor”, disse ele, “tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta Minhas ovelhas". Pela terceira vez lhe disse: "Simão filho de João, tu Me amas? Entristeceu-se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara “Tu Me amas?” e lhe disse: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta Minhas ovelhas.[14]

Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; Eu, porém, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. Quando, porém, te converteres, confirma teus irmãos.[15]

Mais do que em Mt 16, 17:19 esse texto é mais claro no que se refere ao primado que Cristo confere a Pedro no próprio seio dos apóstolos; um papel de direção na Fé.


Referências Bibliograficas que Afirmam e Atestam o Primado de Pedro e a Históracidade da Sucessão Apostólica:


A comunidade de Roma foi fundada e evangelizada pelos apóstolos Pedro e Paulo e é considerada a única comunidade cristã do mundo fundada por mais de um apóstolo e a única do Ocidente instituída por um deles. Por esta razão desde a antiguidade a comunidade de Roma (chamada atualmente de Santa Sé pelos católicos) teve o primado sobre todas as outras comunidades locais (dioceses); nessa visão o ministério de Pedro continua sendo exercido até hoje pelo Bispo de Roma (segundo o catolicismo romano), assim como o ministério dos outros apóstolos é cumprido pelos outros Bispos unidos a ele, que é a cabeça do colégio apostólico, do colégio episcopal. A sucessão papal (de Pedro) começou com São Lino (67) e, atualmente é exercida pelo papa Bento XVI.

Segundo essa visão, o próprio apóstolo Pedro atestou que exerceu o seu ministério em Roma ao concluir a sua primeira epístola: "A [Igreja] que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, meu filho.


  • Gaio, presbítero romano, em 199:
"Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à Via Óstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro."

"Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo." e ainda "Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado."
"Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja."[23]

  • Formado como jurista Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte de Pedro em Roma:
"A Igreja também dos romanos publica - isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas - que Clemente foi ordenado por Pedro."
"Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!" - e falando da Igreja Romana, "onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor."
"Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz."[24]

  • Eusébio (263-340 d.C.) Bispo de Cesáreia, a sua obra mais importante foi a História Eclesiástica, onde ele narra a história da Igreja das origens até 303. Refere-se ao ministério exercido por Pedro:
"Pedro, de nacionalidade galiléia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade."
Optato de Milevo:
"Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou."[27]


Paróquia Cristo Redentor [ Em unidade com Toda a Igreja, Aqui Estamos !!! ]