terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MORRE PADRE JESUITA PROFESSOR DA UNICAP Padre Ferdinand Azevedo

MORRE PADRE JESUITA PROFESSOR DA UNICAP Padre Ferdinand Azevedo

A polícia trabalha com duas hipóteses sobre a morte do padre Ferdinand Azevedo (foto 1): homicídio ou suicídio. O corpo dele foi encontrado na segunda-feira (17), num apartamento no bairro do Janga, em Paulista (fotos 2 e 3), com uma corda no pescoço e com as mãos amarradas. O imóvel onde o corpo foi encontrado era usado para retiro espiritual pela Ordem Jesuíta.

Padre Ferdinand Azevedo era norte-americano, tinha 72 anos e era doutor em história pela Universidade Católica Americana, em Washington. Ele estava no apartamento há uma semana e deveria ter retornado na segunda-feira (17) à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde era diretor da biblioteca e professor do curso de mestrado em ciências da religião.

Como não compareceu ao trabalho, colegas da universidade vieram ao local e o encontraram morto. A notícia da morte do padre Ferdinand surpreendeu a todos Unicap, onde ele trabalhava e morava desde 1975.

Muito abalado, o reitor da Unicap, padre Pedro Rubens, sabe que a polícia trabalha com as hipóteses de homicídio ou suicídio. Para ele, o comportamento do colega não apresentava nenhum indício de que ele pudesse tirar a própria vida.

“Nós não encontramos nenhum sinal nem vestígio de depressão, tristeza, amargura ou revolta. Ele era uma pessoa extremamente pragmática. Isso nos causa essa estranheza e que nós nos sentimos no dever, não só nós jesuítas, mas todos aqueles que conheceram, de testemunhar uma vida que não combina com essa morte, seja qual for o resultado da investigação”, afirma o reitor.

O corpo dele foi enterrado no final da tarde desta terça-feira, no cemitério de Santo Amaro. Antes, amigos e companheiros de trabalho se despediram dele numa missa na capela da Universidade Católica de Pernambuco. A missa foi celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, junto com o reitor da universidade, padre Pedro Rubens, e com o pró-reitor comunitário, padre Miguel Martins. “Nunca vimos nenhum vestígio de tristeza, de revolta... Ele era uma pessoa extremamente pragmática. Uma vida que não combina com essa morte”, conta o padre Pedro Rubens.

Após a cerimônia, o corpo foi levado para o cemitério de Santo Amaro, onde foi enterrado. A direção da universidade está aguardando o resultado da investigação policial, para entender se o que houve foi homicídio ou suicídio. A Delegacia do Janga é a responsável pelo inquérito. O prazo para conclusão do laudo da perícia é de 10 dias.

Ordenado padre em 1970, Ferdinand Azevedo veio para o Brasil em 1975. Atuava como pesquisador e professor do mestrado de Ciência da Religião da Unicap, instituição em que trabalhava há mais de 30 anos e onde ocupou os cargos de pró-reitor administrativo e comunitário, diretor da biblioteca e chanceler, entre outros.

“Ninguém esperava por essa notícia, foi muito forte. Ele era um professor muito ativo no mestrado, envolvido com pesquisas, sempre incentivava os alunos a pesquisar”, conta o ex-aluno do padre, Carlos Vieira.








A polícia trabalha com duas hipóteses sobre a morte do padre Ferdinand Azevedo (foto 1): homicídio ou suicídio. O corpo dele foi encontrado na segunda-feira (17), num apartamento no bairro do Janga, em Paulista (fotos 2 e 3), com uma corda no pescoço e com as mãos amarradas. O imóvel onde o corpo foi encontrado era usado para retiro espiritual pela Ordem Jesuíta.

Padre Ferdinand Azevedo era norte-americano, tinha 72 anos e era doutor em história pela Universidade Católica Americana, em Washington. Ele estava no apartamento há uma semana e deveria ter retornado na segunda-feira (17) à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde era diretor da biblioteca e professor do curso de mestrado em ciências da religião.

Como não compareceu ao trabalho, colegas da universidade vieram ao local e o encontraram morto. A notícia da morte do padre Ferdinand surpreendeu a todos Unicap, onde ele trabalhava e morava desde 1975.

Muito abalado, o reitor da Unicap, padre Pedro Rubens, sabe que a polícia trabalha com as hipóteses de homicídio ou suicídio. Para ele, o comportamento do colega não apresentava nenhum indício de que ele pudesse tirar a própria vida.

“Nós não encontramos nenhum sinal nem vestígio de depressão, tristeza, amargura ou revolta. Ele era uma pessoa extremamente pragmática. Isso nos causa essa estranheza e que nós nos sentimos no dever, não só nós jesuítas, mas todos aqueles que conheceram, de testemunhar uma vida que não combina com essa morte, seja qual for o resultado da investigação”, afirma o reitor.

O corpo dele foi enterrado no final da tarde desta terça-feira, no cemitério de Santo Amaro. Antes, amigos e companheiros de trabalho se despediram dele numa missa na capela da Universidade Católica de Pernambuco. A missa foi celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, junto com o reitor da universidade, padre Pedro Rubens, e com o pró-reitor comunitário, padre Miguel Martins. “Nunca vimos nenhum vestígio de tristeza, de revolta... Ele era uma pessoa extremamente pragmática. Uma vida que não combina com essa morte”, conta o padre Pedro Rubens.

Após a cerimônia, o corpo foi levado para o cemitério de Santo Amaro, onde foi enterrado. A direção da universidade está aguardando o resultado da investigação policial, para entender se o que houve foi homicídio ou suicídio. A Delegacia do Janga é a responsável pelo inquérito. O prazo para conclusão do laudo da perícia é de 10 dias.

Ordenado padre em 1970, Ferdinand Azevedo veio para o Brasil em 1975. Atuava como pesquisador e professor do mestrado de Ciência da Religião da Unicap, instituição em que trabalhava há mais de 30 anos e onde ocupou os cargos de pró-reitor administrativo e comunitário, diretor da biblioteca e chanceler, entre outros.

“Ninguém esperava por essa notícia, foi muito forte. Ele era um professor muito ativo no mestrado, envolvido com pesquisas, sempre incentivava os alunos a pesquisar”, conta o ex-aluno do padre, Carlos Vieira.

100 ANOS ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE


DOM FERNANDO RECEBE TITULO DE CIDADÃO DO RECIFE



COLETIVA PARA O LANÇAMENTO DOS 100 ANOS

MON.ALBERICO, MON. LINO, Pe. JOSENILDO E DOM FERNANDO



De 27 de novembro a 5 de dezembro, acontecem as comemorações do primeiro centenário da Arquidiocese de Olinda e Recife. Dom Fernando Saburido definiu que os festejos começam em Olinda e terminam no Recife, contemplando suas duas cidades.

No dia 27 de novembro a abertura da festa será com uma Santa Missa, na Sé de Olinda, a Igreja Catedral. Depois, acontece a apresentação da Orquestra Criança Cidadã. Uma exposição de arte sacra da AOR tem vez no Shopping Paço Alfândega, de 1 a 15 de dezembro.

No dia 1º de dezembro, às 10h, no Palácio do Manguinho, está previsto o lançamento do Selo Comemorativo, numa parceria com os Correios, e também o lançamento da Revista 100 Anos AOR. Às 16h, Dom Fernando Saburido recebe na Câmara Municipal do Recife o título de Cidadão do Recife.

As comemorações encerram no dia 5. Ao meio-dia está programado o Repicar dos Sinos, em todas as igrejas do Estado de Pernambuco. O Marco Zero foi o local escolhido para a o momento apoteose da festa. A partir das 16h acontece a acolhida dos fieis.

Em seguida, por volta das 17h, está programada uma concelebração eucarística presidida pelo Núncio Apóstolico no Brasil , Dom Lorenzo Baldisseri, e concelebrada por Dom Fernando Saburido e demais Bispos das Dioceses do Estado de Pernambuco com todo o clero – cortejo litúrgico saindo da Madre de Deus.

Com um momento artístico-cultural comandado pelo padre Reginaldo Manzotti, com participações de Fafá de Belém e Geraldinho Lins, encerram oficialmente as comemorações. Neste dia, todas as igrejas estarão fechadas, com exceção da Matriz do Morro da Conceição, onde será rezada uma missa às 20h.