sábado, 10 de abril de 2010

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O escândalo de alguns padres

Ouvi um padre explicar, certa vez, que o demônio age em nossa vida da seguinte forma: primeiro “vende” o pecado como um bem atraente e não apenas inofensivo, como também absolutamente indispensável à nossa felicidade. Foi o que fez a serpente com Eva no Paraíso, e é o que faz a propaganda hoje. Depois que sucumbimos e caímos na armadilha, porém, o mesmo tentador passa a escarnecer de nós, de nossa ignorância, fraqueza e devassidão. Joga em nossa cara a idiotice que cometemos, e trata então de nos garantir que somos absolutamente incorrigíveis e indignos do amor e do perdão de Deus, até que, julgando estar irremediavelmente perdidos, optamos por permanecer no pecado e afundar de vez.
Assim tem agido a sociedade e a mídia com relação aos recentes escândalos sobre casos de pedofilia envolvendo padres: primeiro promovem por todos os meios o erotismo, a mercantilização do corpo e dos vícios, a baixaria de todo tipo como sendo a expressão máxima da liberdade, da criatividade e da auto-realização. Quando o sexo livre tornou-se demasiadamente livre para ser estimulante, passou-se a promover o homossexualismo, e, agora que este também já não escandaliza ninguém, promove-se então a pedofilia (exploração sexual de crianças), como a última conquista do progresso humano.
As meninas são vestidas e maquiadas de forma sensual e provocante, e ensinadas a dançar de forma escandalosamente erótica, diante dos aplausos dos adultos. Os meninos, cada vez mais cedo, começam a ver seu valor medido (entre os próprios adultos), pela capacidade de conquista. Descobre-se “evidências científicas” das necessidades sexuais das crianças, e começa-se já a passar a absurda idéia de que a prática do sexo (seja de que forma for), é indispensável para o seu saudável desenvolvimento psico-afetivo. Faz sucesso no rádio (e entre as crianças!) uma música na qual uma moça zomba do sujeito que se recusou a aceitar suas propostas de sexo quando ela era criança, e, como castigo, agora que ela cresceu, só pode “babar”. Nas novelas e nos filmes, não se perde uma só oportunidade de mostrar os conflitos afetivos que “destroem” a vida dos padres ...
Promove-se tudo isso no mais alto grau e por todos os meios, deixando pouquíssimas chances para que alguém possa fugir da “contaminação” inconsciente. E depois, quando os padres – que são humanos como qualquer pessoa – começam a cair na armadilha, simula-se um fingido horror, como se estivéssemos diante de uma monstruosidade absolutamente injustificável.
É claro que é mesmo uma monstruosidade injustificável. Mas, para a sociedade pervertida que se deleita em divulgar esses fatos, tal “surpresa escandalizada” não passa de uma hipocrisia sem tamanho.
O que a mídia pretende com essa atitude não é, evidentemente, defender a pureza e a virtude do clero. O verdadeiro objetivo é destruir a imagem da Igreja, a sua credibilidade. A santidade incomoda num mundo pervertido, porque o denuncia. Que se acabe, pois, com qualquer resquício de virtude, que se desfaça qualquer esperança concreta nesse sentido, para que todos acreditem que não há outro caminho para a felicidade a não ser a devassidão, o prazer imediato a qualquer custo. Que fique “provado” que a Igreja não passa de uma estrutura mentirosa e hipócrita que defende uma mensagem absolutamente irreal, obviamente com fins escusos e interesseiros, já que a virtude autêntica não existe. Um jornal apregoava: “A Igreja está desmoronando!” E muitos vão acreditando...
É assim que o demônio age. Tem tanta gente por aí com medo de bruxas, terremotos, fogo e escuridão, achando que a Igreja vive a esconder segredos aterrorizantes (mais uma estratégia do demônio para desviar as atenções), quando a verdadeira ameaça está perto de nós, está dentro de nós, livremente acolhida em nossa casa e, sem que nos demos conta, começando pouco a pouco a ser aceita como necessidade absoluta e direito essencial.
O caminho mais fácil e imediato para destruir a Igreja é atacar o celibato do clero. A manchete de um noticiário de TV anunciava, outro dia, que “a Igreja já admite a possibilidade de extinguir o celibato”. Fiquei atenta para ver se era isso mesmo que diziam os padres e bispos entrevistados, e vi que nenhuma de suas declarações autorizava essa interpretação. Olha como se distorce as coisas... e o povo vai engolindo sem perceber.
Muitos católicos esclarecidos estão caindo nessa armadilha de culpar o celibato pelos pecados do clero, como se, extinto o celibato, tudo ficasse resolvido. Que ingenuidade! Jamais se corrige uma fraqueza compactuando com ela e tornando-a legítima. Se alguma coisa boa puder resultar de toda esta situação, não será a extinção do celibato, mas sim a consciência de que algo precisa ser feito – e com urgência – no sentido de investir mais seriamente na formação dos futuros sacerdotes e na seleção dos candidatos ao seminário, exigindo deles maturidade psico-afetiva e uma vida em plena coerência com a vocação livremente assumida.
Como Deus escreve certo por linhas tortas, mais uma vez Satanás será derrotado ali mesmo onde pensa triunfar, como aconteceu no Monte Calvário. Esses escândalos ajudam a abrir os olhos da Igreja para uma lacuna que, de outra forma, talvez permanecesse encoberta: é preciso voltar a valorizar a santidade, a radicalidade do seguimento de Cristo. Para ser sinal, é preciso ser diferente, ser separado do mundo, viver no mundo sem pertencer a ele, colocar efetivamente Deus no centro de nossa vida, priorizar os valores do espírito sobre os do corpo, como condição essencial para a santidade e mesmo para a felicidade.
A verdadeira plenitude humana está em configurar-se a Jesus Cristo. A castidade não é uma prisão, uma violência, uma escravidão, mas é, ao contrário, crescimento e libertação, para aqueles que são chamados por Deus a ser sinal das realidades eternas neste mundo passageiro. Eles não são simplesmente privados de algo, mas recebem algo muito melhor em troca. Esse “algo melhor” é que não tem sido devidamente valorizado e buscado... e precisa ser redescoberto.
Não é só a castidade dos padres que está em questão. Neste nosso mundo em que o compromisso de fidelidade matrimonial virou piada, seria absurdo esperar que os padres casados fossem fiéis ao seu casamento (caso este fosse autorizado), se algo mais não fosse feito paralelamente a isso.
A mesma radicalidade se exige na vida cristã como um todo: na vida matrimonial, no relacionamento entre amigos e namorados, na conduta dos políticos, empresários e comerciantes, na moda, na educação das crianças, e assim por diante. É tudo parte de um mesmo contexto: somos todos chamados a ser santos, cristianismo “pela metade” não é cristianismo. Os recentes escândalos devem levar todos nós a um exame de consciência sobre o tipo de Igreja e de fé que cada um de nós tem desejado e está ajudando a construir. Somos todos co-responsáveis. Não haverá padres santos sem cristãos santos...
Diante dos fatos recentes, nossa atitude deve ser serena e lúcida. Analisando com objetividade, vemos que a situação real é bem diferente da imagem apregoada pela mídia. Muitos padres são vítimas de calúnias, muitas acusações são mentirosas, e outras referem-se a deslizes isolados e não repetidos. Os padres efetivamente corrompidos são minoria.
Há focos de pecado sendo propositalmente infiltrados nos seminários e conventos, já há muitos anos, com o objetivo de corromper o clero e os religiosos, promovendo assim a destruição da Igreja a partir de dentro. Isso não é desculpa, mas ajuda a compreender que o “vírus” do mal vem de fora, não é algo já implícito na própria estrutura da Igreja, como nos querem fazer crer.
A mensagem de Cristo nada perdeu de sua atualidade, está apenas enfrentando provações, como sempre acontece aos que escolhem a “porta estreita”. Só precisamos redescobrir o Evangelho e contar mais com a graça de Deus e menos com nossas frágeis forças. Pecar é humano, mas Cristo nos convida a vencer o pecado, com a força dele. Não é utopia, ou então Cristo seria uma mentira. A mentira está, ao contrário, em pensar que a santidade é ilusão, como quer o mundo...
Margarida Hulshof – Do livro “A Noiva do Cordeiro”

Fonte: Prof. Felipe Aquino. Escritor e Apresentador da Comunidade Canção Nova. A Igreja é de Deus ...e o poder do inferno (morte) nunca poderá vencê-la(Mateus 16,13-19). isso é promessa de Deus!
Um abraço e fique com Deus!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Semana Santa 2010

Pe.Gilvan e Pe. Antonio no Café da Manhã no Seminário da Arquidiocese de Olinda e Recife
















































































Semana Santa 2010

Seminário de Olinda no Café da Manhã, Sandra, Nilson, Pe. Fernando, Pe. Davi e Pe. Claudio Sartori

Semana Santa 2010

VEJA O REV. Pe. ANTONIO PEREIRA OMI, FAZENDO PARTE DOS PADRES QUE IRÃO FAZER PARTE DA COCELEBRAÇÃO COM O SR. ARCEBISPO NO PRESBITERIO EUCARISTICO

Semana Santa 2010

ARCEBISPO SE PREPARANDO PARA A SANTA MISSA DO CRISMA NA CATEDRAL DA SÉ EM OLINDA

Semana Santa 2010

A PAROQUIA DO CRISTO REDENTOR VIVEU MAIS UMA VEZ O MISTERIO DO TEMPO QUARESMAL E NA SEMANA SANTA COM O TRIDUO PASCAL, É IMPORTANTE NÓS COMO CRISTAOS CATOLICOS VALORIZAR DE UMA FORMA COMPLETA ESTE MISTERIO DE VIDA E DE FÉ, ONDE NOSSO SENHOR PODE TRANSMITIR PARA AS PESSOAS O VALOR DAS COISAS DO ALTO E NÃO AS COISAS TERRENAS É IMPORTANTE QUE CADA UM DE NOS COLOQUEMOS UM POUCA EM PRATRICA O QUE A SANTA MADRE IGREJA DIZ NA PERSONA CRISTI, QUE O PROPRIO CRISTO DA VIDA
FIQUEM NA LUZ E UM FELIZ PÁSCOA............ PORQUE CRISTO RESSUSCITOU
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA
IREMOS MOSTRA ALGUMAS IMAGENS DO QUE HOUVE EM NOSSA PAROQUIA E NA ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

Semana Santa 2010

Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenarão à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Pois atraz muita gente de diversos canto do mundo.

Segunda-Feira Santa
É o segundo dia da Semana Santa. Onde o Nosso Senhor dos Passos começa sua caminhada rumo ao calvário.

Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa.Onde é celebrada, as sete dores de Maria.

Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em Algumas Igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo

Quinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É realizada nas catedrais diocesanas, a Missa de Crisma, onde o Bispo diocesano santifica o óleo dos Catecumenos e dos Enfermos e consagra o óleo de Crisma que será usado por todas as paróquias de sua diocese durante um ano até a próxima Quinta-feira Santa, onde o óleo que restou do ano seguinte é queimado. Para a consagração de Crisma, o Bispo pede a Jesus que envie o Espirito Santo Paráclito, para que torne o óleo santo e que todas as pessoas ungidas com ele se tornem "soldados de Cristo". À Tarde, após o pôr-do-sol, é celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vígila ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer.

Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz.
Na Solene Ação Litúrgica o presidente e os ministros aproximam-se do altar, fazem a reverência e prostam-se ou ajoelham por alguns instantes em silêncio. É realizada a narrativa da Paixão: o julgamento, a via dolorosa, a crucificação. Em seguida anuncia-se intenção especial de oração Pela santa Igreja, Pelo Papa, Pelo Clero e pelos leigos, Pelos catecúmenos, Pela unidade dos cristãos, Pelos judeus, Pelos que não crêem em Cristo, Pelos que não crêem em Deus, Pelos Poderes públicos, Por todos os que sofrem. Após breve silêncio, o presidente diz a Oração Universal, à qual a assembléia responde: Amém.
Na Adoração da Cruz, todos se aproximam e beijam a cruz, levando no coração a certeza de que Jesus não fugiu dela, pois sabia que se tornaria caminho da ressurreição. Honrar a cruz e beijá-la é gesto simbólico dos fiéis para agradecer a Cristo por seu imenso amor pela humanidade.

Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus, e a comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus. Este é o último dia do Tríduo Pascal e em muitos locais do mundo, nomeadamente no Brasil em muitas regiões de Portugal, marca o último dia da Semana Santa.